terça-feira, 28 de junho de 2011



Visão geral do furacão Fran obtida pelo satélite GOES-8 em setembro/1996.



Imagem da Terra, adquirida pelos satélites GOES-7 e GOES-8 em setembro/1994. Nela observa-se o continente americano e a configuração do sistema atmosférico global. O monitoramento desse sistema é realizado pelo acompanhamento de séries temporais obtidas pelo radiômetro imageador a bordo da missão GOES.

GOES - Geostationary Operational Environmental Satellite


A missão dos satélites GOES (Geostationary Operational Environmental Satellite), é operada pela National Oceanic and Atmospheric Administration – NOAA e controlada pela National Aeronautics and Space Administration - NASA. 
As imagens oferecidas regularmente são muito importantes para o serviço de previsão do tempo dos países localizados no continente americano. Em conjunto com os satélites da série METEOSAT, o GOES completa a rede internacional de observação meteorológica da Terra.
Esses satélites geoestacionários encontram-se a cerca de 35.800 km da Terra e órbita equatorial geossíncrona, com velocidade de deslocamento coincidente com a velocidade de rotação da Terra. Essas características orbitais permitem com que os satélites captem imagens de uma mesma porção da superfície terrestre e obtenham uma ampla visada.
Os satélites que estão em operação, enviam a cada 30 minutos, imagens da Terra que são úteis para monitorar uma série de eventos que necessitam de dados contínuos, como os fenômenos atmosféricos, formação e desenvolvimento de nuvens, temperatura da superfície da terra, vapor d´água, sondagens da estrutura vertical da atmosfera e vapor contido na atmosfera.
A rede de satélites GOES foi iniciada na década de 1970, com o lançamento de dois satélites experimentais (SMS-1 e SMS-2) e desde 1975 colocou em órbita 13 satélites, sendo que atualmente somente 4 estão em atividades vinculadas ao programa. Outros satélites que foram desvinculados dos objetivos gerais da missão continuam em órbita operando como satélites de comunicação, muito importantes para os países insulares do Oceano Pacífico.
Os satélites levam a bordo vários instrumentos sensores, alguns especificamente para utilização em meteorologia, que coletam dados de campos magnéticos e da estrutura vertical da atmosfera. Além desses instrumentos, ele leva a bordo um sensor imageador que opera com 5 bandas espectrais, nas faixas do visível e infravermelho.

Drenagem da Cidade de Inhumas

INHUMAS – GO



Situado as margens da Estrada Real, estrada que levava a cidade de Goiás, então capital da província, Inhumas surgia com o nome Goiaberia. Por ser ponto de descanso para tropeiros, o vilarejo surgiu a partir da referência de um extenso goiabal, o que mais tarde se tornou uma fazenda de gado.
Devolutas, as terras no interior goiano eram apropriadas sem nenhum rigor da lei. Assim, foram sendo utilizadas em Inhumas duas forças de trabalho: a do agregado e a do posseiro.
No entanto poucos posseiros requeriam em Goiás as concessões de terras ou sesmarias. Em Goiabeira (Inhumas), esse aspecto seria conseqüência das condições impostas aos requerentes, os quais, ao receberem a concessão, deveriam cultivar a área recebida em dois anos.
Poucos tinham condições para cumprir essas exigências, preferindo ficar sem a escritura de suas posses, o que posteriormente geraria conflitos, principalmente quanto à demarcação das propriedades.
Pela falta de registros da Fazenda Cedro talvez ocorrida por conflitos pela posse da terra ou pela inviabilidade de seu dono de torná-la produtiva em dois anos sob pena de perdê-la, os documentos oficiais de registros apontam a fazenda Goiabeira de Félix Rodrigues, como a origem de Inhumas.
As terras foram adquiridas por Félix Rodrigues ao comprar uma parte da fazenda Cedro e a registrou com a denominação de "Goiabeira" em 20 de Setembro de 1858. O custo das terras foi de $ 40000 (quarenta mil réis), cuja extensão compreendia uma légua em comprimento e largura, localizada à beira da Estrada Nova (caminho para a Província de Goiás), entre terras ocupadas por João Ramos, ao nascente, José da Barra, ao poente, pelo córrego Cemitério, ao sul e ao norte, com terras devolutas”.
Quanto a criação do Distrito de Goiabeiras este se deu em 27 de março de 1896, sob a lei nº 04, quando o então intendente (prefeito) de Curralinho (hoje Itaberaí), Cel. Antônio Primo de Faria nomeou o subintendente do povoado de Goiabeira (vice-prefeito) Senhor Virgíneo Pereira Cunha.
O presidente do Conselho Municipal João Elias Caldas, promulgou a lei nº 40, de 02/12/1908, alterando o nome de Goiabeira para Inhumas. A escolha deu-se pela existência desta ave na região.
Com a morte de Vicente Bueno Fernandes, político local, seus adversários políticos conseguiram a suspensão do Distrito de Inhumas do Município de Itaberaí pela lei municipal nº 50, de 11/12/1909. E o Distrito voltou à simples povoado. Situação que só seria retomada em 23/11/1912 quando o Conselheiro Francisco de Paula Mendonça apresentou projeto de Lei restaurando o Distrito de Inhumas aprovado e sancionado em 09/01/1913 pelo Intendente de Itaberaí, Cel. Antônio Gardêncio Garcia, e a condição definitiva de distrito.
Pelo decreto nº 31 de 27 de janeiro de 1930, Inhumas foi elevada, a Vila, graças aos esforços dos Srs. Sizelísio Simões de Lima, Elpídio Luiz Brandão, Sebastião Almeida Guerra, José de Freitas Borges e Cesário Silva, processo que iniciara desde 1926, contexto da Revolução de 1930.
Em 1930, Pedro Ludovico Teixeira, interventor Federal no Estado de Goiás, assina o Decreto Estadual nº 602, de 19/01/1931 tornando Inhumas município, estando nomeado em 03/1931 como primeiro prefeito constitucional o então Cel. José Rodrigues Rabelo.

Sensoriamento Remoto (SR)



            Segundo Novo (2008) SR é a utilização conjunta de sensores, equipamentos para processamento de dados, equipamentos de transmissão de dados colocados a bordo de aeronaves, espaçonaves ou outras plataformas, com o objetivo de estudar eventos, fenômenos e processos que ocorrem na superfície do planeta Terra a partir do registro e da análise das interações entre a radiação eletromagnética e as substâncias que o compõem em suas mais diversas manifestações.

Sistema de Informações Geográficas (SIG)



Uma definição bastante comum de SIG encontrada na literatura relaciona esta tecnologia com uma ferramenta que associa banco de dados a mapas digitalizados. Um SIG completo consiste em pelo menos cinco componentes: software, hardware, dados geográficos, pessoal e organização. Portanto, SIG é uma coleção de software, hardware, dados geográficos, e pessoal para facilitar o processo de tomada de decisão, que envolve o uso de informações georeferenciadas na organização.
Partindo desse raciocínio, o SIG pode ser definido como um conjunto integrado de hardware e software para a aquisição, armazenamento, estruturação, manipulação, análise e exibição gráfica de dados espacialmente referenciados pelas coordenadas geográficas.
             Dessa forma, o SIG pode ser considerado um sistema computacional projetado para a entrada, armazenamento, manipulação, análise, representação e recuperação eficientes de todas as formas de dados geograficamente indexados e descritivos a eles relatados.
O SIG poderia ser descrito como o conjunto de ferramentas para instrumentalizar o geoprocessamento. Contudo, é frequente o tratamento de SIG como sinônimo de geoprocessamento e vice-versa. No entanto o termo GEOPROCESSAMENTO é mais amplo e engloba procedimentos envolvidos desde a captura da informação até a obtenção do produto final gráfico.

Ø     HISTÓRICO DO SIG

A idéia de utilizar a geografia como uma ferramenta para integrar dados é à base dos SIGs. Este conceito foi formulado a cerca de 30 anos por um grupo de geógrafos e de outros técnicos.
Muitas das inovações na aplicação das tecnologias à geografia e outras ciências começaram no final da década de 50. Nessa altura, vários modelos matemáticos e estatísticos começaram a ser desenvolvidos. Nos finais da década de 70, a primeira aplicação comercial de SIG ficou acessível.
Todas as experiências com esta aplicação foram acompanhadas, pelo desenvolvimento dos micros computadores no início dos anos 80. Hoje, os SIGs já são aplicados a variadas áreas, que vão desde estudos de mercado a planejamento urbanístico ou florestal. A crescente preocupação da opinião pública com as questões ambientais tem contribuído para a divulgação dos SIGs ao público e para o crescimento de sua utilização.

GEOPROCESSAMENTO

O geoprocessamento pode ser definido como o conjunto de ciências, tecnologias e técnicas empregadas na aquisição, armazenamento, gerenciamento, manipulação, cruzamento, exibição, documentação e distribuição de dados e informações geográficas.
A tecnologia de geoprocessamento é utilizada em inúmeras áreas tais como: Meio Ambiente, Telecomunicações, Negócios e Marketing, Monitoramento de Frotas, Agricultura etc. Em cada área a que se aplica, a engenharia de projeto geotecnológico procura criar um modelo de análise específico para o universo a ser estudado, de tal forma que os objetos possam ser observados intrinsecamente e em suas inter-relações.
Contudo, o geoprocessamento se trata de processamento informatizado de dados georeferenciados, que utiliza programas computacionais que permitem o uso de informações cartográficas (por exemplo, mapas), e informações a que se possa associar coordenadas.
Para se realizar o geoprocessamento são necessários cinco elementos, sendo eles: recursos humanos, dados geográficos, equipamentos, programas computacionais e método de trabalho. Todos esses elementos devem ser modelados ou especificados, de acordo com a aplicação do geoprocessamento que se deseja alcançar.